Objetivo

O blog visa compartilhar registros das aulas (anotações, fotos, vídeos) comentários críticos sobre os procedimentos vivenciados, acrescentar textos teóricos, poéticos, sugestão de links, músicas. São 15 tópicos, referente as cada uma das aulas ministradas entre março e junho de 2010. Em agosto de 2010 serão publicados artigos hipertextuais produzidos por cada um dos alunos que focam princípios e procedimentos de encenação.



La Fura Del Baus

aula 12 - quarta-feira - 16 de junho
La Fura Del Baus
Ação Performativa/ Cena Ambiental

Prólogo

Comentário nosso sobre a superficialidade na abordagem da poética cênica do La Fura: apenas um encontro. È outra forma de acupuntura poética, diferente da utilizada com os modelos Pina Bausch e Robert Wilson. O foco agora não é o estudo sobre a linguagem do grupo, mas apenas ilustrar o exercício que denominamos de criação de ação performativa.

Participação especial: Palestra do Prof. MS. Marcelo Denny. (doutorando em Artes Cênicas da USP, onde estuda a relação entre tecnologia e a cena contemporânea. È professor de cenografia do CAC/ECA/USP).

Parte 1

Introdução: a influência da histórica da arte corporal (body art) e da Performance na obra do La Fura: Ives Klein, Cris Burden, Gunther Bruss. Os rituais de Nitsch (teatro das orgias e mistérios), Jodorowiski. Acionistas de Viena (Günter Bruss, Nietsch), os artistas do happening como Alan Kaprow nos EUA e Marcelo Denny cita trechos de roteiro de hapening de Jean Jaques Lebel em 1968(?) (citar o livro) A radicalização da presença do corpo, transgressão de limites entre realidade e ficção. Cena ambiental (enviromental theatre).

Parte 2

Análise de trechos de registro em vídeo de acontecimentos do coletivo La Fura (clips) do DVD anexo do livro editado pelo próprio grupo. (Mauri, Albert; Ollè, Alex; La Fura del Baus 1979-2004.Barcelona: Electra, 2004.)

A trilogia da radicalidade física “Accions”, “Suz-o-Suz”, “Manes”.
A fase de inclusão do vídeo: performatividade virtual. Sobre sexo: “XXX”,etc.
A renovação da ópera.

Estudo individual:

leitura de depoimentos de encenadores:

Fala de Zé Celso registrada no livro Odisséia do Teatro Brasileiro. organizado por Silvana Garcia. Sp, Ed. Senac, 2002. (texto disponível na pasta da disciplina)

Entrevista de Zé Celso realizada por Edélcio Mostaço e Fátima Saadi (?) na Revista Folhetim número ..... intitulada “O Anarquista Coroado”.(esse outro texto foi incluído hoje na pasta da disciplina)

Estudo sobre espetáculos do grupo: site do grupo, youtube.

Concepção cênica:

Cada participante deve trazer uma concepção de ação performativa, inspirada ou não na poética cênica de La Fura del Baus que possa ser incluída antes, durante ou depois da encenação do seu respectivo grupo. A concepção será apresentada à todos, através da descrição oral. Trata-se da busca de uma ação que não representa, mas é uma ação real. A noção de cena ambiental, como faz o La fura, é uma possibilidade, mas a ação pode também ser incluída na dramaturgia de espetáculo em palco convencional. A vivência corporal do espectador é outra possibilidade. Desta vez, a linguagem do artista modelo (La Fura) pode servir de modelo ou não. O fundamental é que os participantes realizem o procedimento utilizado pelo La Fura durante a década de 1980: se inspirar na história das artes visuais e da Performance como linguagem artística, para compor uma ação performativa. A inspiração pode vir de outras fontes artísticas, diferentes daquelas utilizadas pelo grupo catalão.