Objetivo

O blog visa compartilhar registros das aulas (anotações, fotos, vídeos) comentários críticos sobre os procedimentos vivenciados, acrescentar textos teóricos, poéticos, sugestão de links, músicas. São 15 tópicos, referente as cada uma das aulas ministradas entre março e junho de 2010. Em agosto de 2010 serão publicados artigos hipertextuais produzidos por cada um dos alunos que focam princípios e procedimentos de encenação.



Teatro Oficina

Aula 13 - Quarta-feira - 23 de junho
Teatro Oficina
Ritualização/ Antropofagia Cultural

Texto é provisório, publicado em 24/06, e será atualizado em breve, revisado, e com as devidas indicações bibliográficas. Atentem para a indicação de estudo individual.

Parte 1 Influências e contexto histórico do Teatro Oficina

- a cena dramática: Boal,laboratórios com Eugenio Kusnet.

- A cena épica, musical: epicização (Sarrazac) da narrativa: narrador, song brechtiano, coro em uníssono, musicalização do texto, montagem de quadros isolados, carnavalização, fragmentação da narrativa coreografia, coro, capitaneada por Boal (“Revolução na América do Sul”, de 1960, “Arena Conta Zumbi”, “Arena Canta Bahia”, “Arena Conta Tiradentes”, os shows do Opinião, a tradição do teatro musical brasileiro (influência de Luiz Antonio Martinez Correia).

- A cena dialética: Brecht, viagens à Berlim, Paris, festivais, viagens. Estranhamento, cena ambígua, song, gestus social, gestus musical, citação de documentos em áudio (gravação do jornalista narrando pelo rádio, ao vivo, o massacre do Carandiru, o áudio é sobreposto à cena do metateatro em “Ham-let”)

- A cena antropofágica: Oswald de Andrade, Nelson Rodrigues, dança popular da tradição, capoeira, afoxé, dança afro.

- A cena ambiental/ritual/performativa: coro ritual, ação performativa interatividade,performatividade do corpo liberto, Grotowski, Artaud, Living Theatre, Victor Garcia, artistas da Performance.

- A cena da dramaturgia não-dramática: teatro de revista, Genet, Beckett, imagem dialética (Röhl), Heiner Muller, justaposição, cena simultânea visceralidade, “sujeira” de certa tradição do teatro alemão (Carstoff), uso de vídeo, operadores de câmera integrados na cena e transmissão ao vivo (Wooster Group, Renné Polesh), imagens em vídeo (documentários, telejornalismo, cinema) que são projetados em telões, exibidos em monitores, projetados em outras bases (portão, locais externos)

Comentários a partir da análise de trechos de vídeo de “Ham-let”, “Cacilda! e "Sertões"


Estudo individual:

Pesquisa literária: busca de textos que possam ser incorporados de alguma forma na cena dos grupos.

Criar roteiro cênico que utilizando algum procedimento utilizado pelo Teatro Oficina. O roteiro cênico deve necessariamente incorporar palavras à escritura cênica dos grupos.