Objetivo

O blog visa compartilhar registros das aulas (anotações, fotos, vídeos) comentários críticos sobre os procedimentos vivenciados, acrescentar textos teóricos, poéticos, sugestão de links, músicas. São 15 tópicos, referente as cada uma das aulas ministradas entre março e junho de 2010. Em agosto de 2010 serão publicados artigos hipertextuais produzidos por cada um dos alunos que focam princípios e procedimentos de encenação.



Robert Wilson 4

Robert Wilson 4

5.1): avaliação comentários sobre a criação de roteiro a partir de texto.

5.2): Aquecimento individual: a) movimentação livre. Dança pessoal; b) Música de Tom Waits: “foco nos movimentos irônicos, bem humorados Movimentação direcionada: cada um deve reproduzir, corporalmente, as figuras cênicas e os gestus mais marcantes observados na obra de Robert Wilson. Partituras de movimento, com inicio meio e fim, que se repetem.

5.3) Exploração em grupo: Jogo do espelho/ Coro e protagonista com as figuras de Robert Wilson que são escolhidas e improvisadas pelos guias, em diferentes formas de deslocamento. Indicação pelo coordenador de três personagens do texto: Mefistófeles, Fausto, Margarida, que são experimentados por todos. Divisão de três grupos, pela escolha do papel que cada participante quer jogar. O guia troca quando o coordenador bate palmas. O guia propõe a atitude e a movimentação, o coro, afastado, repete. Coordenador propõe diferentes encontros – foco na ação e reação, na escuta, nas relações, terminando com imagens que condensam a melhor situação improvisada - entre Protagonistas. Musicalização do Texto/Coro e protagonista Idem, com a proposição de diferentes formas de musicalização do texto. Encontros com ação, texto, voz, palavra, música.

5.4): Três participantes assumem o papel de diretores, escolhem seu elenco, mostram seus roteiros. Dramaturgos compreendem as idéias do diretor para depois poder interferir com propriedade e contribuir para mudar a cena. O diretor comanda, autocraticamente, a montagem das cenas planejadas a partir do texto de Stein.

5.5) Cada grupo, após encarnar as cinco imagens do roteiro, volta a conversar, dessa vez para recriar colaborativamente o roteiro proposto. Nessa fase, o diretor cala e todos os demais dão sua opinião. O diretor deve estimular e ouvir todos, debater com o dramaturgo, mas se não houver consenso ele decide quais serão as soluções cênicas da edição final.

5.6.) Apresentação das cenas, avaliação: a) roda de palavras: sensações, princípios, procedimentos. Reflexão: em que medida existe a apreensão corporal dos conceitos?
Estudo individual: Capítulos 1 e 2 do livro “O Lamento da Imperatriz”.

Citação Coreográfica: Pesquisar e Copiar uma partitura cênica utilizada pela artista em foco Busca de vídeos de Pina Bausch no youtube. Exemplo: Na cena do espetáculo “Café Muller, a mulher é jogada no chão e imediatamente recolocada por um homem nos braços de outro homem, que torna a deixá-la cair, ação que é repetida várias vezes, com crescente velocidade e tônus. O participante deve escolher um gestus, uma ação ou um fragmento coreográfico que será reproduzido, sem alterações, na próxima aula.
Música como Ponto de Partida: Escolher e trazer (em mídia CD) na próxima aula uma música, com duração de no máximo três minutos, que lhe estimula para pensar uma cena/coreografia. Não é necessário nenhum tema ou texto prévio.

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